Árbitros prometem "firmeza" contra Vieira e Jesus

Os árbitros vão tomar “uma posição de firmeza” quanto às palavras de Luís Filipe Vieira e Jorge Jesus sobre Pedro Proençam e a restante equipa de arbitragem do clássico Benfica-FC Porto, de 2 de março passado. É o presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), Gustavo Sousa, quem o sublinha em declarações à Agência Lusa.
O dirigente já tinha revelado ao Relvado que a estrutura publicaria um comunicado sobre o assunto na passada sexta-feira. Mas nada foi divulgado e agora o líder da APAF sublinha que essa posição será tomada na terça-feira, depois da reunião que a APAF tem agendada com o presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes. Gustavo Sousa promete na Lusa que será emitido "um comunicado à imprensa", cujo conteúdo "dependerá da forma como decorrer o encontro" com o responsável federativo.
Mas esse comunicado "não encerrará a questão", assegura o presidente da APAF, que salienta que a intenção dos homens do apito "não é perturbar o futebol português, mas não podemos deixar de tomar posição firme em defesa dos árbitros", destaca.
Confrontado com a circunstância de a APAF ter agido muito mais prontamente no caso das críticas do Sporting quanto ao árbitro João Ferreira, Gustavo Sousa sublinha que "os casos do Sporting e do Benfica são totalmente diferentes". O líder dos árbitros realça que as declarações de Godinho Lopes, presidente dos leões, foram feitas "antes do jogo" com o Beira-Mar, enquanto as de Vieira e de Jorge Jesus surgiram "após o jogo" com o FC Porto. Desta forma, a posição dos responsáveis benfiquistas não denota "uma coação" sobre o homem do apito, considera o dirigente da APAF.
Gustavo Sousa também sustenta o facto de decorrer um processo no Conselho de Disciplina, analisando as palavras do presidente e do treinador do Benfica, como outra justificação para a circunstância de a APAF não ter ainda tomado posição sobre o caso.
O representante dos árbitros trata de notar que na reunião com Fernando Gomes vai tentar "arranjar uma solução que impeça os agentes desportivos de dizerem tudo o que querem sobre as arbitragens". Gustavo Sousa sustenta que os castigos "devem ser mais severos do que são", especialmente para os casos que "atentem contra a honorabilidade dos árbitros".
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