Gil Vicente-Benfica: Jesus quer ganhar com nota artística

Jorge Jesus aponta que "é importante começar a ganhar" na antevisão do jogo em Barcelos, frente ao Gil Vicente, no arranque da Liga Portuguesa 2011/2012. É o cenário "ideal", atesta o treinador da Luz. "No meu primeiro ano não comecei com uma vitória e o Benfica foi campeão", salienta contudo.
Na deslocação ao reduto dos gilistas, que estão de regresso à Primeira Liga, os encarnados não querem ser "surpreendidos" por uma equipa ansiosa por mostrar que merece estar no escalão principal, conforme frisa Jesus. E por isso a meta é "ganhar" e "ter um jogo de qualidade", destaca.
Apontando que o primeiro jogo do campeonato implica sempre "muita ansiedade", o treinador das águias repara que os seus jogadores estão "preparados para enfrentar as dificuldades do ponto de vista tático e emocional" frente a um adversário que conta estará "mais galvanizado e motivado por defrontar o Benfica".
Sem revelar as escolhas para o onze, Jesus aponta Jardel ao onze encarnado no lugar de Luisão que cumpre um jogo de castigo. "Jardel dá-me extrema confiança para desempenhar essa função", diz.
Sobre a utilização de Witsel, depois de o atleta ter alinhado na quarta-feira pela Seleção Belga durante mais de 50 minutos, o técnico refere que vai "pensar". "É um jogador com características importantes para o modelo de jogo" que pretende para o Benfica, defende Jesus, deixando a entrada do atleta na equipa dependente da sua condição física. "Importante é que possa estar na convocatória e aí pode ser lançado a qualquer momento", atesta.
Perante a proximidade do jogo contra o Twente, do play-off de acesso à Liga dos Campeões, Jesus não se mostra preocupado, sublinhando que há "margem de recuperação total" antes da partida europeia. Por isso releva que a equipa do Benfica "não pode estar condicionada em nada" e conta que os seus jogadores joguem com "intensidade alta" e "agressividade elevada dentro das regras de jogo".
O treinador trata ainda de notar que espera que os adeptos consigam "empurrar" a equipa para o triunfo e mostra-se confortável com a pressão que diz ser inerente à profissão. "Um treinador, independentemente do clube onde esteja, está sempre pressionado em função das vitórias", considera. E no Benfica essa pressão é "maior porque há mais adeptos, há mais exigências", acrescenta, concluindo que "quem é treinador tem que saber viver com [a pressão]".
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