Empate a zero entre Benfica e FC Porto

No jogo grande da jornada 30 da Primeira Liga, aquele que decidia quem iria atacar a etapa final do campeonato na liderança, o Benfica apresentou o seguinte onze: Júlio César; Maxi, Luisão,. Jardel e Eliseu; Talisca, Samaris, Pizzi e Gaitán; Lima e Jonas, já os forasteiros fizeram várias alterações na equipa alinhando com Helton; Danilo, Maicon, Marcano e Alex Sandro; Casemiro, Rúben Neves e Evandro; Oliver Torres, Jackson e Brahimi.
A primeira parte foi marcada por grande equilíbrio num jogo praticamente sem balizas, muito jogado a meio campo com o Benfica incapaz de construir jogo, fruto talvez do grande povoamento que Lopetegui conferiu ao meio campo dos portistas. Estes últimos procuraram sempre jogar de forma segura evitando os tradicionais passes entre os defesas que por vezes causam calafrios aos adeptos dos azuis-e-brancos. Apenas aos 34 minutos de jogo houve emoção e perigo: Danilo, de volta ao onze portista, cruza desde o flanco direito do ataque nortenho, a defesa encarnada falha na tentativa de aliviar a bola e Jackson dispara, em pleno coração da área, por cima da baliza de Júlio César. O matador colombiano é estorvado na sua ação por Luisão.
A segunda parte foi mais movimentada com a entrada de Herrera a introduzir maior rotação ao meio campo portista. Aos 50 minutos o Benfica tem o primeiro remate do jogo por Talisca, Helton encaixa sem problemas. O Benfica também melhorou qualquer coisa na etapa complementar e dispôs de algumas situações de perigo relativo com remates de Talisca (54') e Pizzi (60'), porém a única situação em que a baliza de Helton correu sério risco foi já aos 83' com Fejsa, que entrou no decorrer da partida, a ter um remate por cima, dentro da grande área, na sequência de um livre venenoso apontado por Gaitán.
A última ocasião para desfazer o nulo foi para Hernani porém o extremo português, de ângulo apertado, rematou ao lado após cruzamento da direita de Oliver. Os jogadores portistas acusaram claramente o cansaço na derradeira fase da partida e os últimos segundos são gastos em trocas de bola no meio-campo.
Um jogo muito fraco entre as duas melhores equipas do campeonato que serviu para o Benfica manter os 3 pontos de vantagem sobre o FC Porto, acrescentado a vantagem no confronto direto. O Benfica depende assim de si próprio para se sagrar bi-campeão tendo uma almofada confortável.
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